Confesso: quando eu era pequena queria ter nascido menino. Na verdade há pouco tempo ainda tinha esse pensamento.
Tinha vários motivos pra isso. Pela força física masculina; pelo fato do homem sempre ser o "cabeça da casa"; o chefe da empresa; pela diferenças de direitos, desde o horário de chegar em casa até a idade de namorar.
Gostava mais das brindeiras masculinas e a maneira "nem aí" deles serem. Boa parte das brincadeiras femininas estavam relacionadas às atividades domésticas ( fala sério).
Conhecendo a história das mulheres na construção da sociedade, minha revolta aumentou. Quantas injustiças. Quanta violência domésticas; abuso sexual e moral; quantas mães solteiras, largadas por seus companheiros!
Mesmo em pleno séc XXI os números são assustadores, mas muita coisa melhorou ( o nosso espaço está aumentando e não estou falando da cozinha) e sei que ainda vai melhorar.
Confesso que hoje tenho outro pensamento: orgulho do nosso gênero, que mesmo com tantas desvantagens e opressões somos sinônimos de garra; força; coragem, mesclado com amor, sensibilidade e motivação.
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A luta continua!
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