Certa vez li algo muito bom sobre ninguém ser unanimidade e o quanto é impossível agradar a todos. Por mais sensatos ou agradáveis que possamos parecer ou até ser: definitivamente não há como agradar a todos. Eu sempre me juguei/cobrei por isso. Sempre tive uma mania de me culpar por não agradar como meu jeito de ser. Sempre me cobrei demais por não ser o que as pessoas quisessem que eu fosse.
É o jeito de falar; ou o jeito de vestir; ou o jeito de agir; até o jeito de andar ou comer. E não importa se você come ou anda devagar ou rápido sempre tem alguém que não se agrada ou alguém que gosta.
Em alguns casos, as cobranças que fazemos de nós mesmos acabam piorando nossa maneira de interação, às vezes travamos ou nos tornamos algo que não somos. Temos que ser nós mesmos, mesmo que seja bizarro, como diz a música da Pity.
Ninguém é unanimidade e hoje percebo que isso é ótimo. Ninguém agrada a todos: isso é ótimo. Isso torna a vida dinâmica, com tantas diferenças. É a dinâmica da vida e temos que primeiramente nos aceitar, depois saber viver na diversidade da sociedade.
Não posso dizer que estou completamente recuperada de muita coisa que passei, com toda guerra comigo mesmo...Mas tô melhorando. Afinal, não nascemos prontos para nada e parece que nunca estamos prontos, mas vamos aprendendo com os outros e até com nós mesmos. Um brinde à dinâmica da vida, aos erros e acertos que nos tornam únicos.
De qualquer forma vamos agradar e também vamos desagradar muito a gente nesse nosso imprevisível viver, o que não podemos é estagnar por causa disso, se sentir incapaz. Vimemos de parâmetros na maior parte da vida. Comparações são comuns nas famílias, no trabalho, ou em qualquer meios sociais: sempre vamos conviver com isso e temos que lidar com essas pressões aceitando que somos especiais e únicos.
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