Por: Michele Lobo e Tábita Oliveira
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A produção de joias paraenses está conquistando outras fronteiras, fortalecendo a mineração do estado do Pará, que é a segunda maior do Brasil. Em reportagem especial, as fases da cadeia produtiva ficaram evidentes. O talento e conhecimento indispensáveis de artesãos, lapidários, ourives e designers puderam ser descobertos,sem eles, a joias paraenses não seriam um diferencial, nem de beleza e nem de qualidade, para o mercado de luxo.
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A produção de joias paraenses está conquistando outras fronteiras, fortalecendo a mineração do estado do Pará, que é a segunda maior do Brasil. Em reportagem especial, as fases da cadeia produtiva ficaram evidentes. O talento e conhecimento indispensáveis de artesãos, lapidários, ourives e designers puderam ser descobertos,sem eles, a joias paraenses não seriam um diferencial, nem de beleza e nem de qualidade, para o mercado de luxo.
Joias paraenses revelam ao mundo s cultura amazônica. Foto: Site do Espaço São José Liberto |
A Amazônia fascina o mundo. Seus encantos, cores, formas, comida, música, arte ainda é um diferencial aos estrangeiros. Entre todos esses fascínios, as joias paraenses vêm tomando um espaço significativo no mercado de luxo. Mais do que metais nobres, as joias carregam consigo a cultura da Amazônia. São peças produzidas com a combinação de elementos naturais, agregando-se, em diferentes proporções, metais nobres, pedras preciosas e semipreciosas.
O cuidado de cada um que faz parte da cadeia produtiva é de valorizar a cultura da região, reaproveitando da natureza o que seria descartado. A joia paraense, que fortalece a mineração do estado, que é segunda maior do Brasil. Fortalecimento mineral, criatividade e toque especial da cultura da região norte vem destacando o Pará mundo a fora. Nos últimos anos empresários paraenses participam de exposições em vários países.
Essas conquistas surgiram com o programa Polo Joalheiro, criado desde 1998, que trouxe novas expectativas no setor joalheiro do Pará, a partir das políticas públicas estaduais que injeta por ano mais de 3 milhões de reais, para fomentar o mercado. O setor é concentrado desde 2002, no espaço São José Liberto, antigo presídio, nele há a loja Universal que oferece um espaço tanto para trabalhar em projetos individuais, quanto para prestação de serviços de ourives, lapidários e outros.
Rosa Neves, diretora do Polo Joalheiro revela o diferencial das joias paraenses Foto: Daniele Maciel |
A diretora executiva do Espaço São José Liberto e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), Rosa Helena Neves, destaca o compromisso que os profissionais que integram o programa Polo Joalheiro possuem pela a preservação da cultura amazônica paraense e da preservação da biodiversidade. “Antes deles pensarem no consumo, ele divulgam a nossa cultura do nosso estado, eles são elementos que fazem essa difusão, outra ponto que destaco é a qualidade e dedicação de cada profissional, são talentosos, estão sempre se capacitando. Isso faz com que o produto que eles elaboram seja de qualidade”, orgulhou-se.
Para José Fernando Gomes Júnior, presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), a arte das joias do Pará e suas características da Amazônia é um motivo de orgulho. "Como paraense que sou o destaque das joias me enche de orgulho e aumenta a nossa obrigação com estado e com a população, para que cada vez mais a gente mostre essa arte da Amazônia. Lá em Tucumã se faz joias paraenses e a Jequiti do Silvio Santos compra para vender para todo o Brasil. Para mim é um motivo de muito orgulho, por compreender o setor, mas também como paraense que sou", reforçou.
José Fernando Júnior, mostra os prêmios conquistados com o desempenho da mineração do Pará. Foto: Michele Lobo |
“Hoje, o Pará tem um planejamento estratégico até 2030 e as empresas devem cumprir um protocolo intenso do Estado do Pará, que devem disponibilizar um porcentual da sua produção para os artesãos para incentivar cada vez mais produzir as joias e biojoias do Polo Joalheiro e outros empreendimentos do estado”, comemorou o presidente da Simineral.
As joias paraenses também contam com apoio de programa de Internacionalização de Pequenas e Microempresas do Sebrae, em parceria com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiepa, a unidade de atendimento no Pará da Apex-Brasil e o Instituto Brasileiro de Gemas & Metais Preciosos (IBGM).
Para participar do Programa, qualquer profissional deve fazer um cadastro junto ao Polo Joalheiro. E partir daí profissionais do setor começam a ter acesso a todos os benefícios do programa, entre cursos, espaço, exposições, feiras. Porém o programa exige desses profissionais que a produção seja local, agregando o artesanal-industrial e que usem um design inspirado na cultura da Amazônia.
O espaço oferece oportunidades tanto para trabalhar em projetos individuais quanto para prestação de serviços de ourives, lapidários e outros, e por fim para a comercialização. São 44 profissionais que usam o espaço.
Cada profissional tem um contrato de consignação com o Igama. No caso das joias vendidas, 25% ficam com o Igama e do artesanato, 30%. O dinheiro que fica com o Igama acaba voltando pra os profissionais, na forma de manutenção do espaço e para trazer novos cursos. Anualmente o programa atende em média 1200 pessoas com o objetivo de que esses novos empreendedores se tornem empresários do setor.
Mineração paraense: referência para o Brasil e para o mundo
"O Pará é uma grande província mineral. Ele não é um estado é um continente. Se você pegar todos os tipos de municípios do estado. A mineração do Pará é uma referência para o Brasil e para o mundo. Só aqui é a Amazônia e as empresas filiadas fazem mineração com responsabilidade social, respeito ao meio ambiente, sustentabilidade e respeito as comunidades locais”, a satisfação é de José Fernando Gomes Júnior, presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral).
José Fernando Júnior está à frente do Sindicato há cinco anos, para o presidente, o respeito ao meio ambiente é um avanço natural do ser humano. Há alguns tempos atrás não havia audiências públicas para instalar os projetos de mineração.
O presidente explica que hoje, para fazer o licenciamento ambiental de qualquer projeto, a Secretaria de Meio Ambiente vai ao município onde vai ser instalada a mina, ouve a sociedade, recolhe aquelas demandas, leva para a gama técnica da Semas, em seguida é feita uma discussão da área técnica.
Depois o conselho do meio ambiente, que é um conselho heterogêneo, com a participação dos trabalhadores, Ministério Público, Ordem dos Advogados, Ong's, ente outros, que vão aprovar a licença e isso é um grande avanço na sustentabilidade”, relatou José Junior.
A mineração sempre foi uma atividade fundamental na história da humanidade. Ela é responsável pelos grandes saltos de evolução dados pelo homem, porém é comum. Além de joias, a mineração fornece vários equipamentos essenciais para a o dia a dia da população, a maioria dos aparelhos provém da mineração. Além dessas necessidades básicas, a mineração movimenta a economia, gerando emprego e renda.
No Pará, a mineração vem evoluindo e se aproximando cada vez mais da sociedade. As instalações de empresas ganham centenas de postos diretos e indiretos, além de investimento em programas sociais. O investimento e aproveitamento das mãos de obras locais são uns dos muitos compromissos que a Simineral possui com a sociedade paraense.
José Fernando ressalta que só ano passado uma empresa chinesa de mineração comprou no Pará 6 milhões de reais, o que movimenta toda a cadeia produtiva da economia local.Uma outra empresa de mineração nos últimos 3 anos só no município de Parauapebas, só de produtos pagos foi mais de 2 bilhões e cem.
“Tudo isso movimenta a economia, não só com pagamento de impostos, com compras locais, mas também com a base salarial. A remuneração dos trabalhadores da mineração é a cima da média do mercado, o que movimentai ainda mais a economia. É toda uma cadeia envolvida, que a cada 1 emprego gerado na mineração gera mais 13”, comemorou José Junior.
Veja histórias de alguns profissionais da cadeia produtiva
A paixão pela Amazônia de Marcilene Rodrigues
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Textos: Michele Lobo, Daniele Maciel, Tábita Oliveira e Soniely Farias
Produção: Daniele Maciel e Michele Lobo
Edição de vídeos: Michele Lobo e Soniely Farias
Imagens: Daniele Maciel e Michele Lobo
Infográficos: Tábita Oliveira
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Textos: Michele Lobo, Daniele Maciel, Tábita Oliveira e Soniely Farias
Produção: Daniele Maciel e Michele Lobo
Edição de vídeos: Michele Lobo e Soniely Farias
Imagens: Daniele Maciel e Michele Lobo
Infográficos: Tábita Oliveira